O vento masturba
minha face
E o gozo
cai no chão,
coagulado...
No espelho que
está ao meu
lado
Vejo a lágrima
que sorri com
meu desenlace.
Apaixonei-me
pelo vento... coisa estranha!
Loucura delinquente
que
me faz delirar
Sobre os degraus
de inusitado altar
Que cobra de
mim justificativas dessa
façanha!
E no sopro
que me traz
arrepios
Sinto o desejo
que consome meus
brios
Diante da paixão
ortodoxa que me
dilacera...
Eu e o vento... sintoma de
carícia abstrata
Que toca meu
corpo, que me
maltrata,
Que me torna
órfão de uma
ternura sincera!
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