Revejo nos alfarrábios
amarelados pelo tempo
Molduras que são
histórias dos meus
desejos...
Assalta-me
tênue saudade dos
lábios indefesos
Que se deixaram
enganar por beijos
de momento...
Eu navegava em
caravelas que eram
fantasias
Das sensações intrínsecas que
vomitavam prazer,
Arroubos
inocentes do jovem
que queria escrever
Relatos
singrados do cio
borbulhante das ousadias.
Cada pedaço de
papel era cicatrizes
de um passado
De musas que
saborearam do coração
apaixonado
O tempero que
agride a emoção
que cativa...
Reouve em mim
no contato com as
reminiscências
A vontade febril
de reavivar suntuosas
experiências
E me afogar
na vitrine dessas
fotografias da vida!
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