sexta-feira, 12 de abril de 2013

Personificação

A vida, às vezes, é meio sem escrúpulos...
Se o cotidiano não consome tua dor,
Entrega-te ao martírio e semeia o amor
E deixa que o tempo rasgue pergaminhos esdrúxulos...

As estradas do bem e do mal são paralelas,
Tentações nos perseguem noite e dia,
Estar-se atento é antídoto para a agonia
De encontrar nosso retrato em ressabiadas passarelas...

Olhares abertos! Discrição é uma farsa
Que põe o indivíduo numa contramão sem graça
Para que falsos risos sejam o deleite da plateia...

É mister que teus pés olhem sempre para trás
E não vulgarizem as mãos que lutam pela paz
Perante um anfiteatro que o mundo apelidou prosopopeia!

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