domingo, 7 de abril de 2013

Alucinação



Aos  olhos  do  mundo  sou  uma  utopia
Que  a  Gênesis  não  consegue  explicar,
Dizem  que  sou  vácuo,  vazio,  que  sou  nada,
Fantoche  de  minha  própria  fantasia...

O  que  eu  sou?  Eu  me  desconheço...
Sou  mistério,  sou  enigma,  adereço
Cujas  alegorias  fazem  de  mim  um  mambembe...

Eu  não  sou...  Apenas  estou  no  palco  da  vida
Como  devaneio  de  uma  magia  comprida,
Sobressalente  de  fortuitas  abobrinhas,  um  estepe...

Pálida  sombra  de  um  universo  intuitivo
Que  vagueia  perdido  entre  nuvens  de  solidão...
Vulto  obscuro  que  sacia  através  do  coração
A  sede  de  um  viver  excêntrico  e  paliativo!

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