Aos olhos do
mundo sou uma
utopia
Que a Gênesis
não consegue explicar,
Dizem que sou
vácuo, vazio, que
sou nada,
Fantoche de minha
própria fantasia...
O que eu
sou? Eu me desconheço...
Sou mistério, sou
enigma, adereço
Cujas
alegorias fazem de
mim um mambembe...
Eu não sou...
Apenas estou no
palco da vida
Como devaneio de
uma magia comprida,
Sobressalente
de fortuitas abobrinhas,
um estepe...
Pálida sombra de
um universo intuitivo
Que vagueia perdido
entre nuvens de
solidão...
Vulto obscuro que
sacia através do
coração
A sede de
um viver excêntrico
e paliativo!
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