sexta-feira, 26 de abril de 2013

Minha Ventura de Amor

Quanto tempo se foi
Desde que te conheci...
Primeiras horas que te vi:
O coração ficou assanhado,
O olhar assaz deslumbrado,
Meus lábios ficaram sedentos,
A alma sorriu de contentamento.

Quanto tempo se vai
Desde o pioneiro abraço,
Meu corpo em teu regaço
Ao sabor de intenso beijo...
Sentiste todos os meus desejos
Impregnados na ventura desnuda
E isentos de qualquer censura...

Quanto tempo há de ser!
Esta paixão devora minh’alma,
As lágrimas que rolam deságuam
No viço que te quer somente
Entre emoções deveras calientes
Que fazem dos momentos de ardor
Os mais sublimes encontros de amor!

Quantas sensações de primavera
Nossos corpos uníssonos em sabor
Podam das flores o fecundo odor
Que transforma felicidade em magia
E sonho em realidade sem a fantasia
Que flutua no éter dos instantes
Onde orgasmo é o infinito dos amantes!

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