Pareço um cavalo,
Já não ando,
troto
E meus passos
parecem dolo
Que me deixam
entediado.
Não sou um
puro-sangue
Que sai a
galope pelas estradas,
Nem potro ainda
afim de mamadas,
Sou cavalo velho,
orientador de minha
gangue.
Durante anos estive
firme nas corridas
E com meu
capim alimentei muitas
intrigas
Em que vida
e morte faziam
a cena...
Bastantes
bundas montaram minha
cela,
De diversas mãos senti
cinto e fivela
E agora vejo
minha história na
tela do cinema!
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