segunda-feira, 22 de abril de 2013

Extremos e Limites



  o  vício  que  me  afasta  de  ti:  a  cama!
Enfermidade  que  me  domina  e  me  faz  tarado
Por  haver  desejar-te  deitada  sempre  ao  meu  lado
Curtindo  o  delírio  sensual  entre  cavalheiro  e  dama.

Na  luxúria  do  prazer  o  ato  também  causa  estresse
Quando  veiculado  e  premeditado  à  rotina,
Outras  nuances  são  necessárias  para  que  não  se  reprima
O  amor  que  une  os  elos  e  que  é  uma  prece.

Mesmo  no  amor  o  senso  crítico  deve  pautar  o  equilíbrio,
A  razão  mostra  que  a  convivência  pode  ser  eterno  idílio
Se  os  extremos  têm  ciência  de  que  em  tudo    limite...

Perco-te  por  haver  mergulhado  no  excesso  de  volúpia,
Permiti-me  otimizar  por  uma  excitação  estúpida
E,  embora  nos  amemos,  o  amor  se  nos  tornou  crendice!

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