quinta-feira, 25 de abril de 2013

Calor na Madrugada



Calo-me  perante  o  silêncio,
Mas  dentro  da  noite  eu  grito,
O  tempo  é  lento  e  infinito
E  minha  chama  de  amor:  incêndio!

Sussurro  sílabas  com  a  emoção
Do  delírio  enfeitiçado  pelo  viço,
A  volúpia  faz  piruetas  e  eu  enguiço
No  ponto  morto  sobraçando  o  coração.

De  paixão  tremo  e  me  arrepio
E  faço  arder  calor  onde    frio
Por  mais  gelada  que  seja  a  madrugada...

No  fogo  queimo  em  labaredas  de  prazer
E  embriagado  nas  cinzas  lembro  você
Aconchegada  a  mim,  febril  e  apaixonada!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.