Se a noite
conversar comigo,
Eu pedirei para
morar na lua,
Escalarei
todas as estrelas,
uma a uma,
Até encontrar meu
definitivo abrigo.
Se a noite
negar, dizendo não,
Eu farei o
sol brilhar na
madrugada,
Assassinarei
as estrelas com
trovoada
Para que cadente
não fique meu
coração.
Carente
estará a aurora
em agonia
Suplicando
que a noite
beije o dia,
Rogando pela luz
do rútilo farol...
Se na alvorada
de repente o dia
anoitecer,
É a noite
falando: “Poeta, basta eu
e você
Para
descrevermos a partitura
do arrebol”!
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