Estaquei...
não podia crer
no que via...
Anjo sublime agia
como um demônio
Deixando-me
turva a visão
diante dos hormônios
Que manchavam o
sagrado leito de
minhas fantasias...
Onde foi que
eu errei? gritava aturdido
Perante as nudezes
que afogavam minha
honra
Num vergonhoso lamaçal
de pérfida insônia
Cujas nódoas tornar-se-iam
slogan do amor
apodrecido.
Chorar? Não! para
que serviria meu
pranto?
Para
emoldurar ainda mais
funesto desencanto?
Em atitude oposta
sorri e abandonei
cena tão degradante...
Tranquei-me
em mim... entravei
todos os devaneios
No claustro febril
onde armazeno meus
anseios
E adormeci para
sempre na solidão
apócrifa dos amantes...
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