O morto parecia
mexer-se no ataúde,
Em vida abominara
a solidão,
Agora
desceria os sete
palmos no chão...
É que a
morte ceifara sua
saúde...
Fugira do estar
só quando gente,
Dissera que não
havia pior castigo...
Realmente...
solitária, a mente
enfrenta perigos
Que o pensamento
formata assim, de
repente...
Em câmara ardente
exposto em recepção,
Rosto
contraído, mãos sobre
o coração,
Despedia-se
da vida ainda
cheio de amor...
Entre
lágrimas o cadáver
descera à sepultura,
Mas o tempo
arquitetara sublime moldura,
Pois na areia
remexida nascera uma
flor!
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