quinta-feira, 11 de abril de 2013

Emoções Analógicas

Sobre o amálgama da tensão encardida
Dorme a peremptória ilusão da carne,
Desejos vadios e belicosos cederam o catre
À aventura burlesca que vivia adormecida.

Sedução mentecapta de auspiciosos devaneios
Entrava burburinhos que açodam a nomenclatura
Dum glossário em que palavras vertem a cultura
De indivíduos que tentam metamorfosear o meio.

Na transposição translúcida do lúdico embate
Há uma assimetria que torna o sonho um disparate
Que a consciência recicla na menopausa das afeições...

Registros oníricos vilipendiam consórcios deletérios
Que se infiltram pelas frinchas dos hemisférios
Permitindo que o ocaso oscule a face das sensações!

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