Panegíricos
se espalham alhures
pelo éden,
São cacholas atrofiadas
que não entendem
a ressalva,
Talvez sejam cocurutos
de índole calva
Em cujos crânios
as madeixas não
crescem.
Num pátio aveludado
os pelos se
exorcizam
E se encaixam
numa cânfora onde
reina o silêncio,
Não há nada pudico em
miolos que gritam
intenso
Sob as luzes
incautas que segregam
o Paraíso.
No blecaute que
se forma há
cenas circunscritas
Às vaidades que
exortam a publicidade
escrita
Que a metalinguística se escusa perante
a lógica...
Calo-me
diante desse intróito
de natureza híbrida
Que traveste os
adereços góticos de
cada saída
Para que se
dê o derradeiro
passo na estação
ecológica!
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