Poucos  sabem,  mas 
o  tempo  usa 
sunga
Para  que  não 
se  desvende  sua 
intimidade
Que  no  relógio 
é  a  exatidão 
de  uma  realidade
Sempre 
inacessível  como  o 
dia  de  São 
Nunca...
Não  se  imagine 
o  tempo  liberto 
e  desnudo,
Em  sua  incongruência   há 
os  mistérios  da  universalidade
Que  não  se  põe  à 
mercê  da  mundana 
personalidade
Por  não  se 
possuir  sabedoria  para 
conhecer  do  tudo...
A  sunga  protege 
a  verdade  perante 
a  ambição
De  um  poder 
que  em  mãos 
inescrupulosas
Seria  o  Apocalipse 
devastador  das  primaveras...
Com  ou  sem 
a  existência  de  um  só 
Artesão,
No  universo  há 
hipóteses  e  teorias 
que  são  majestosas
Que  a  sunga 
do  tempo  trancafia 
diante  o  transcorrer 
das  eras!
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