sábado, 20 de abril de 2013

Sunga do Tempo



Poucos  sabem,  mas  o  tempo  usa  sunga
Para  que  não  se  desvende  sua  intimidade
Que  no  relógio  é  a  exatidão  de  uma  realidade
Sempre  inacessível  como  o  dia  de  São  Nunca...

Não  se  imagine  o  tempo  liberto  e  desnudo,
Em  sua  incongruência     os  mistérios  da  universalidade
Que  não  se  põe  à  mercê  da  mundana  personalidade
Por  não  se  possuir  sabedoria  para  conhecer  do  tudo...

A  sunga  protege  a  verdade  perante  a  ambição
De  um  poder  que  em  mãos  inescrupulosas
Seria  o  Apocalipse  devastador  das  primaveras...

Com  ou  sem  a  existência  de  um    Artesão,
No  universo    hipóteses  e  teorias  que  são  majestosas
Que  a  sunga  do  tempo  trancafia  diante  o  transcorrer  das  eras!

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