Panorama de uma
pequena cidade do
interior...
Sociedade
fechada, muitas coisas
eram ainda tabus
E foi para
esse lugar que
um casal programou
suas núpcias...
Reservaram
pequeno cômodo na
única pousada
Com dia e
hora marcados para
a triunfal chegada
O que deixou
Maria ansiosa com
a novidade...
Maria! ah, era
filha da proprietária
do “quase hotel”
Que gravou em
detalhes na memória
sobre o grande
dia...
Maria era conhecida
como “louca” e tinha
suas fantasias,
Finalmente
iria descobrir o
que danado era
lua de mel...
Sem receio, no
dia consagrado, escondeu-se
debaixo da cama...
Percebeu
quando os noivos
chegaram e se
atiraram sobre o
leito,
Mas o rapaz,
inexperiente, suava
e não acertava,
todo sem jeito...
Foi nesse ínterim
que a moça
disse: “bota na
doida, ajeita com
a mão” ...
E Maria, desesperada,
saiu debaixo da
cama gritando: “Em
mim mesmo, não!”
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