Eu sei que o
mundo me
ouve
E responde em
silêncio às minhas
palavras,
Calam-se os olhos
perante o bueiro
da estrada,
Chora a boca
pelo que falar
não soube...
Eu sei que
o mundo me
conhece
E finge inocular-me
no anonimato,
Mesmo
solitário vou estreitando
cada passo
Para não me
sufocar em meu
próprio estresse...
Este mundo que
aí está vive
a colher
A semente que
germina do prazer
E que a
inspiração meio idiota
traz...
Ah, mundo! mundo!
Há plêiades avarentas
Que entocam suas
obras porque não se contentam
Com o ritmo
linear das horas
no tempo fugaz!
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