segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

A VELA


Acendi uma vela...

Não foi uma vela,
Foi um cotoco de vela

Que acendi para alumiar
A derradeira esperança
Que insiste viver em

Meu íntimo... Que chatice!
Eu e a vela pranteamos bastante...
As lágrimas banharam minha face,
Mas quando a vela parou de chorar

Tudo se apagou e a escuridão
Foi um infinito sem sobrenome...
De repente intensa ventania soprou
E meus cabelos se esvoaçaram...
Melhor acender outro cotoco de vela...




DE  Ivan de Oliveira Melo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.