domingo, 10 de janeiro de 2016

SEJA...


Seja eu talvez a rosa que alguém sonhou,
Seja talvez o excremento que alguém expeliu...
Seja uma coisa, seja outra, ninguém nunca me viu,
Pois a vida decentemente sempre me ocultou!

Seja eu talvez o anjo imaculado que alguém quis,
Seja talvez o pária que viveu desolado e triste...
Seja uma coisa, seja outra, nunca fui além de palpite,
Porque sabiamente o mundo jamais me fez chamariz!

Seja eu talvez a verdade que clama ordem e justiça,
Seja talvez a mentira que rola e vive uma vida postiça...
Seja uma coisa, seja outra, nunca sobrevivi hipocrisia...

Seja eu talvez o sonho puro dum coração apaixonado,
Seja talvez pesadelo... do bem, um devaneio clonado...
Seja uma coisa, seja outra, sou humano, não utopia!




DE  Ivan de Oliveira Melo 

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