Tudo a meu espírito se recolhe...
Nada falo. Deixo a ansiedade vagar
Dentre as frestas da curiosidade.
Por tudo minha alma se encolhe...
Nada guardo. Deixo a emoção mergulhar
Dentre as águas dos rios caudalosos.
Com tudo meus olhos se extasiam...
Nada vejo. Deixo a saudade temperar
Sentimentos adversativos que se avizinham,
Refletindo sensações que são óbolos.
Em tudo meu amor se apaixona...
Nada sinto. Deixo o que percebo borbulhar
Por uma terapia que aflora e se agiganta
E me faz conceber que ardor é cio
Que vibra em notas na sanfona!
DE Ivan de
Oliveira Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.