A cada sopro do vento, a vida se esvai.
Ao longo do tempo as horas retratam
Peripécias e tragédias que se locupletam
E são o enredo dum imenso anfiteatro
Em que se interpretam formas de “viver”
Opulentas ou vazias, lúdicas ou apócrifas...
A existência é opaca, muitas vezes fictícia
E alegorias enfeitam o palco das estações,
Derramando ilusões sobre tapetes persas
Que, de tão consumidos, ficam deformados...
Nada parece definitivo, tudo é efêmero.
Educa-se na tentativa de manter equilíbrio
Perante as forças que governam o universo,
Contudo a razão cede lugar ao imaginário
E a sobrevivência é uma esperança contrita!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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