Árvore tresloucada,
Tronco podre, seco,
Olfato acre, azedo...
Dorme a passarada...
Galhos quebradiços,
Ninhos sem alcatifa,
Árvore oca, preguiça,
Árvore que é feitiço.
Sombra sem sombra,
Vida que tece o coma
De animais ao relento...
Raízes mortas de sede,
Vultos à toa, sem rede,
Vítimas além do tempo!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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