quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

INTERSECÇÕES


Rolar o siso dentre as alfândegas da madrugada,
Curtir o plúmbeo das nuvens em dias cinzentos,
São estas as arestas dos ciclopes olhares do senso
Mediante a consciência que dorme sem ver nada.

Tergiversar conteúdos perante uma ignorância fútil
Não é sacramentar missões escritas numa agenda,
É antes de qualquer atributo sedução que se lamenta,
Pois é atirar no escuro sabendo-se do produto inútil.

O mundo está pleno de ladainhas que são almocreves
Embora haja certeza de que hoje de mais nada servem
Visto que a evolução enterra o encilhamento de bens...

Posterga-se sabedoria para as banalidades serem tons,
Com isto desaparecem os mitos que sepultam os dons,
A existência fenece a cada segundo sem beira e vinténs!


DE  Ivan de Oliveira Melo



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.