domingo, 31 de janeiro de 2016

ESPELHO

Lentamente fui consumindo o desafio
De contemplar teu corpo desnudo...
Atônito, meu olhar vencia a tudo
E mergulhava nas ondas do calafrio.

Em cada detalhe um arrepio e êxtase
Perante perfeições e curvas simétricas,
Na pele o exibicionismo da estética
Era beleza entre outras tantas: plêiade!

Um regozijo flutuava diante da ótica
Que me fez delirar o olhar em órbita
Sob nuances que provocavam o desejo...

Em teu estereótipo uma vontade insana
Trouxe-me a eloquência de ver-te à cama
A espargir tua nudez diante do espelho!




De  Ivan de Oliveira Melo

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