Tropeço e caio nos estribilhos da vida,
É o meu chão, meu sol que não bilha,
Então o que poderia ser uma maravilha
É um sonho oxigenado sem vitamina.
Lamúrias meus lábios derramam à toa,
Não há qualquer coeficiente de resposta,
Nem bebi do vinho, nem comi da hóstia...
Pensando bem, isto é o que mais magoa.
Os tombos são maquiavélicos, surreais,
Deles não me despeço, nem fujo jamais,
O que me resta é somente levantar-me...
Cair. Levantar. Cair. Queda e mais quedas,
Acho que vou munir-me dum paraquedas,
Pois para ir-se adiante, nunca é tão tarde!
DE Ivan de
Oliveira Melo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe o seu comentário.