sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

TROPEÇOS

Tropeço e caio nos estribilhos da vida,
É o meu chão, meu sol que não bilha,
Então o que poderia ser uma maravilha
É um sonho oxigenado sem vitamina.

Lamúrias meus lábios derramam à toa,
Não há qualquer coeficiente de resposta,
Nem bebi do vinho, nem comi da hóstia...
Pensando bem, isto é o que mais magoa.

Os tombos são maquiavélicos, surreais,
Deles não me despeço, nem fujo jamais,
O que me resta é somente levantar-me...

Cair. Levantar. Cair. Queda e mais quedas,
Acho que vou munir-me dum paraquedas,
Pois para ir-se adiante, nunca é tão tarde!



DE  Ivan de Oliveira Melo


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