domingo, 3 de janeiro de 2016

CINZAS

Viajo pelas águas azuis do firmamento
Navegando com o brilho das estrelas,
Se fossem minhas, poderia oferecê-las
Ao amor que pegou carona nos ventos.

Mergulho dentro das nuvens cinzentas
À cata duma paixão que hoje é saudade,
Moro numa solidão que me faz caridade
E me adormece no colo que me sustenta.

Perambulo audacioso por viés metafísicos
Em busca do sonho que alimenta psíquicos
E abre imensa fenda onde vive a esperança...

Ando que ando e canso no espaço sem fim,
Na estrada deixo lágrimas que serão jardim
Onde regarei flores das minhas lembranças!



DE  Ivan de Oliveira Melo



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