O campo está
seco,
A terra rachada,
Minha face é
a estrada
Por onde me
perco.
Árvores
desfolhadas,
Em meu íntimo
é sertão...
Restos de vida
no chão
Entristecendo
as madrugadas.
Oásis são lágrimas
ao relento,
Sol a pino
é pico de
chaminés
Que tostam as
envergaduras dos pés
Rolando a esmo
em meu sentimento.
Seios róseos alimentam
a nostalgia
Que a esperança
nutre do novo
arrebol,
O vento tudo
sopra em caracol
Levando
consigo a fotossíntese
da covardia.
Sol e calor...
Solidão se agita
e...
Com o grito
do trem, a
chuva se precipita!
DE Ivan de
Oliveira Melo
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