sábado, 2 de janeiro de 2016

RESPOSTA



Somos eternidade mais um segundo,
Atores voluntários de um anfiteatro
Que enobrece e dilacera seus astros
Perante imenso palco que é o mundo...

Concomitantes entre artistas e plateia,
Aplaudimos e agredimos nossos atos
Numa arena onde nada parece pacato
E a hipocrisia reina em solene assembleia.

Heróis e vilões dum infinito que é dúvida,
É que a natureza chora, agoniza assaz ferida,
Pois  o que parecia eterno, agora é finito...

Relações cortadas, andarilhos de marcha ré,
Só nos resta buscarmos as cavernas e o sopé
Das montanhas onde edificaremos abrigos!




DE  Ivan de Oliveira Melo

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe o seu comentário.