quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

MAIS E MAIS...

No reflexo da lua em águas cristalinas
O mar é enlevo e se sente envaidecido,
As vagas dançam diante do céu ciumento
E as nuvens formam ninhos de ventos...

Na alvorada é o orvalho que chora alegria
E o sol encabulado bronzeia a areia úmida
Tostando cada grão sob o calor dos raios
A fim de que na espuma o amor adormeça.

Quando outra vez a palidez da lua surge,
A noite tricota nas estrelas tênue penumbra
E perante o vulto sigiloso das horas macias
O tempo transporta o cio plácido da natureza.

Assim é o universo que nasce límpido e fugaz
Enquanto o que é humano sempre quer mais...




DE  Ivan de Oliveira  Melo   

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