No reflexo da lua em águas cristalinas
O mar é enlevo e se sente envaidecido,
As vagas dançam diante do céu ciumento
E as nuvens formam ninhos de ventos...
Na alvorada é o orvalho que chora alegria
E o sol encabulado bronzeia a areia úmida
Tostando cada grão sob o calor dos raios
A fim de que na espuma o amor adormeça.
Quando outra vez a palidez da lua surge,
A noite tricota nas estrelas tênue penumbra
E perante o vulto sigiloso das horas macias
O tempo transporta o cio plácido da natureza.
Assim é o universo que nasce límpido e fugaz
Enquanto o que é humano sempre quer mais...
DE Ivan de
Oliveira Melo
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