Nas cartas jogo
meu destino
E quatro companheiros
varrem as estradas,
São naipes de
índoles sazonadas
Que me livrarão
do muro de
arrimo.
Na batalha pela
sobrevivência uso as
espadas
E afasto de mim
redemoinhos de fofocas,
Abro meu coração
para o amor
das copas
E o fogo
das paixões queima
mazelas enfeitiçadas.
No mundo gigantesco
tenho de lutar
contra os maus
E meus inimigos
atiro-os numa floresta
de paus
Para que sejam incinerados
pelas labaredas do
perdão...
Quando
amainar a tempestade,
o tempo será
outro,
Então
convidarei a turba
para receber um
quinhão de ouro,
Pois, aprendi que
na vida tem
de haver divisão!