sábado, 18 de maio de 2013

Orbe às escuras...



Os  ventos  sopram  sobre  as  encruzilhadas
Derramando  pieguices  diante  das  gentes,
Num  universo  que  tudo  tem  para  ser  diferente
Sou  obrigado  a  carpir  argumentos  com  minha  navalha.

Lâmina  afoita  que  castra  futilidades  e  seus  adereços
Numa  faxina  que  encontra  sempre  o  que  dilacerar,
Perante  meus  olhos  e  ouvidos  preciso  de  sonhar
Como  desvendar  do  erudito  e  do  belo  os  endereços.

  uma  aclamação  pública  pela  cultura  de  rolé
E  do  clássico  que  instrui  não  se    nem  cafuné,
Pois  o  mundo  ficou  carente  do  que  é  sabedoria...

Na  indigência  de  conhecimento  a  vida  se  desenvolve
Sufocando  um  progresso  que  é  apócrifo  e  não  comove
A  consciência  adormecida  por  um  vendaval  de  alegorias!



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