Os ventos sopram
sobre as encruzilhadas
Derramando
pieguices diante das
gentes,
Num universo que
tudo tem para
ser diferente
Sou obrigado a
carpir argumentos com
minha navalha.
Lâmina afoita que
castra futilidades e
seus adereços
Numa faxina que
encontra sempre o
que dilacerar,
Perante meus olhos
e ouvidos preciso
de sonhar
Como
desvendar do erudito
e do belo
os endereços.
Há uma aclamação
pública pela cultura
de rolé
E do clássico
que instrui não
se vê nem
cafuné,
Pois o mundo
ficou carente do que é
sabedoria...
Na indigência de
conhecimento a vida
se desenvolve
Sufocando um progresso
que é apócrifo
e não comove
A consciência adormecida
por um vendaval
de alegorias!
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