O outono deixa
as árvores desnudas
E no tempo
incolor o vento
sopra frio,
As folhas rebolam
no chão diante
do calafrio
Que o cio
impõe em períodos
de muda.
Com a metamorfose
da estação o
sentimento é vazio
E o orvalho
se transforma em
lágrimas de solidão,
Nas passarelas gretadas
há uma simbiose
em que a
emoção
Deixa nos galhos
despidos um tremor
convulsivo de arrepios.
Brotos tímidos vestem
a nudez dos
campos
E no calar
das noites brilha
o luzeiro dos
pirilampos
Anunciando o desabar
das chuvas no
refresco da atmosfera...
No verde que
renova há um
turbilhão de lembranças
Que deixa no
olhar uma umidade
de ressabiadas esperanças
Temperadas
com o passar
das horas no
aconchego das quimeras!
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