Eu não quis
acreditar que houvesse
despedida,
Meu raciocínio cria
que tão somente
ela dormia,
As lágrimas e
as flores do
ambiente eram de
melancolia
E minha ficha
teimava em não
cair, desentendida...
Em seu profundo
sono notava-se uma
face serena
Que
contemplasse em sonho,
talvez, um jardim
de primavera,
Não havia risos,
só choro pela
alcatifa da passarela
E um tecido
branco que cobria
seu corpo de
açucena.
Meu olhar, então,
concentrou-se em suas
mãos,
Mãos de veludo
que protegiam com
cuidado um coração
Que amou e
foi amado pelas
aventuras da vida...
Súbito caí em
mim quando colocaram
a tampa
De um caixão
que levaria a
ninfa à sua
campa
E um pedaço
de mim que
também estava de partida!
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