quinta-feira, 23 de maio de 2013

Prelúdio de amor eterno...



 
Meu  pincel    ao  mundo
As  cores  que  eu  quiser
E  o  desenho  que  a  criatividade  esculpir...
Não  vou  me  enganar
Nem  mistificar  quem  me 
  pelo  fato  de  ser  agradável...
Isso  é  trapacear,
Iludir  com  o  que  não  existe
Embora,  de  certa  forma,
A  arte  seja  alegoria...
Mesmo  pelo  canal  da  fantasia,
Expressa-se  o  real
Com  efeito  denotativo
E  assaz  referencial...
Os  adereços  são  apenas  o  adorno
Que  tornam  o  embrião  artístico  elegante
E  apreciável  aos  olhos  e  ao  intelecto.
No  caso,  meu  instrumento  é  a  palavra
Que  uso  sem  pelos  nem  piaçava
De  acordo  com  uma  fonte  de  inspiração
Que  realce  o  enredo  e  deleite,
Mas  que  antes  de  tudo:  informe!
Aqui  e  acolá  o  retoque,
A  função  linguística,
A  figura  que  absorve
E  um  glossário  sem  apelações,
Dentro  dos  requintes 
Que  a  gramática  impõe...
Este  é  o  labor
De  que  me  vejo  engajado,
Comprometido
Num  casamento  sem  divórcio
Em  que  a  fidelidade  predomina
Como  senhora  absoluta
De  um  caso  que  é  caso,
Mas  uma  união  de  amor  eterno!

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