Dois  lábios  se 
colam
Num  frenesi  de 
desejo  insano,
As  mentes  murmuram 
enquanto
Línguas 
agitadas  se  destroçam...
Mãos  que  flutuam 
indecisas
Sem  saberem  o 
que,  onde  acariciar...
Corpos 
doirados  se  cruzam 
ao  luar
Ante  um  dilúvio 
de  amor,  sem 
parabrisas...
Brisa  amena  atiça 
arrepios
Que  também  se 
beijam  tontos  de 
frio
E  se  encaçapam 
enrolados  em  pirueta...
No 
leva-e-traz  a  dança 
do  prazer
Que  no  respingo 
sensual  faz  estremecer
Um  castelo  de 
folhagem  escura  e 
uma  baioneta!
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