quinta-feira, 23 de maio de 2013

A baioneta e o castelo



  
Dois  lábios  se  colam
Num  frenesi  de  desejo  insano,
As  mentes  murmuram  enquanto
Línguas  agitadas  se  destroçam...

Mãos  que  flutuam  indecisas
Sem  saberem  o  que,  onde  acariciar...
Corpos  doirados  se  cruzam  ao  luar
Ante  um  dilúvio  de  amor,  sem  parabrisas...

Brisa  amena  atiça  arrepios
Que  também  se  beijam  tontos  de  frio
E  se  encaçapam  enrolados  em  pirueta...

No  leva-e-traz  a  dança  do  prazer
Que  no  respingo  sensual  faz  estremecer
Um  castelo  de  folhagem  escura  e  uma  baioneta!

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