Não mudo de tom
Se a lua muda
de fase,
Conservo-me
crítico na análise
Onde se apascenta
meu dom.
Não teço palavras
de chuva
Se o sol
se esconde no
horizonte,
É no calor
da vida, no
cume dos montes
Que traço retas
para vencer minhas
curvas...
Não apago o fogo
Se minhas palavras
viram cinzas,
Jogo-as na atmosfera
deste mundo ranzinza
A fim de
recomeçar sempre tudo
de novo...
Não deixo de
amar se a
covardia fere minha
têmpora,
Apenas sei que
no tempo as
horas são efêmeras!
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