terça-feira, 7 de maio de 2013

Tudo passa...



Não  mudo  de  tom
Se  a lua  muda  de  fase,
Conservo-me  crítico  na  análise
Onde  se  apascenta  meu  dom.

Não  teço  palavras  de  chuva
Se  o  sol  se  esconde  no  horizonte,
É  no  calor  da  vida,  no  cume  dos  montes
Que  traço  retas  para  vencer  minhas  curvas...

Não  apago  o  fogo
Se  minhas  palavras  viram  cinzas,
Jogo-as  na  atmosfera  deste  mundo  ranzinza
A  fim  de  recomeçar  sempre  tudo  de  novo...

Não  deixo  de  amar  se  a  covardia  fere  minha  têmpora,
Apenas  sei  que  no  tempo  as  horas  são  efêmeras!

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